Ermida de Santo Amaro aberta ao culto

Depois de ter sido alvo de obras de beneficiação, abriu novamente as suas portas ao público, a Ermida de Santo Amaro na freguesia da Conceição.
A inauguração oficial aconteceu no dia 17 de Janeiro de 2010, dia em que é celebrado o padroeiro Santo Amaro.
A Junta de Freguesia da Conceição apoiou a reconstrução da Ermida do Pilar cujo altar e ambão foram benzidos na tarde do dia 13 de Janeiro.
A cerimónia de bênção do novo altar agora em pedra, bem como do novo ambão, foi proferida pelo Reverendo Padre António Xavier, pároco da freguesia e contou com a presença de inúmeros residentes da freguesia que ansiavam pela recuperação daquela já milenar ermida e que, ao que apurámos, vai celebrar uma missa mensal.
Os moradores daquela zona alta da freguesia estavam um tanto ou quanto desiludidos com o estado em que a ermida se encontrava, sobretudo porque após o sismo de 9 de Julho de 1998, teve mesmo que fechar as portas. Perante tudo isto foi constituída uma comissão, presidida por Gilberto Alvernaz que nos disse que “esta ermida é de uma beleza impar e dava pena estar a degradar-se aos poucos. Depois de reunidas algumas pessoas desta localidade, pusemos mãos à obra e, com o apoio da Junta de Freguesia da Conceição, conseguimos recuperar este monumento.”
Esta obra contou com o apoio da Câmara Municipal da Horta, Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos e ainda do Serviço de Desenvolvimento Agrário da Ilha do Faial.
A cerimónia de inauguração foi abrilhantada pelo Quinteto de Metais (A) Ventura Brass que se estreou naquele que foi o Dia de Santo Amaro.
A festa prolongou-se noite dentro, com um jantar de rodízio ofertado a todos os presentes.
Situada próxima dos “Casais do Farrobo”, segundo Gaspar Frutuoso, foi mandada erguer por promessa de Braz Pereira Sarmento, a Ermida de Santo Amaro.
A escritura da sua instituição data de 14 de Setembro de 1575. Nela foram sepultados o seu fundador, falecido a 10 de Março de 1606, e a sua mulher.
No século XIX, era no Bairro de Santo Amaro, onde residiam a maior parte dos padeiros que forneciam o pão à cidade.